beija-flor-de-papo-branco |
Chegamos na Pousada Paraíso às 15h20min – situada nos altos da Av. Garibaldi, diagonal com a Escola Estadual de Ensino Fundamental Pedro Copetti. Fomos recepcionados pela Dona Celeste; sozinha ela preparou todas as refeições que fizemos durante a estadia, também indicou os locais que visitamos na região. Encaminhou-nos para as cabanas; na primeira com paredes de rochas basálticas ficou quatro pessoas; os demais pernoitaram na terceira construída em alvenaria; essa possui duas beliches e uma cama de solteiro num quarto, banheiro, e sala com lareira; noutro quarto uma cama de casal e uma de solteiro. As três cabanas tem os tetos unidos por área coberta, um local de lazer e garagem. Nos fundos uma mata nativa com árvores altas; observamos um louro com exuberante floração ao lado de uma caroba; belas guajuviras e uma frondosa grápia.
Cascata Cara do Índio
Nosso primeiro passeio foi conhecer as quedas d’água da Cascata Cara do Índio. Rumamos por estrada de chão batido em direção a linha 5; andamos até encontrar uma placa colocada numa bifurcação indicando sua localização; entramos à esquerda; passamos por uma lavoura de soja verdejante, atravessamos uma porteira ao lado de um mata-burro de madeira; encontramos outra placa sinalizando o local da cascata. Deixamos os veículos estacionados numa estradinha à beira do mato; descemos por um terreno íngreme e pedregoso até o riacho. Horas banhando-se nas piscinas naturais com rochas lisas e pedras irregulares no fundo do leito. Caminhamos a montante, e descobrimos uma área lajeada perto de um enorme açoita-cavalo à beira d’água.
No topo do Monte Grappa
Av. Garibaldi com Av. Gal. Osório |
Dentro do mato ziguezagueamos morro acima por uma trilha íngreme, às vezes com várias rochas soltas pelo caminho. Para auxiliar na subida – e na descida - alguns trechos possuem cordas amarradas nos troncos de algumas árvores como se fossem corrimãos. No topo andamos por caminhos mais planos que conduzem as vistas panorâmicas à beira dos penhascos. Visitamos um pequeno belvedere numa área calçada com grade de proteção. Dali notamos a diversidade dos morros da Serra Geral; alguns cobertos com bela quantidade de vegetação arbórea nativa; e áreas fragmentadas pelo cultivo de lavouras de soja, de milho ou de fumo. notamos toda a zona urbana de Ivorá. Na parte mais baixa do terreno, contornando os sopés dos morros, o Rio Melo serpenteando em direção ao Rio Soturno. Fomos até o outro lado do topo para contemplar as várzeas em tons de verde claro e amarelo, um mosaico formado pelas lavouras de arroz; e ao fundo a cidade de Faxinal do Soturno. Às 11h40min voltamos pelo mesmo caminho. Foi quinze minutos morro abaixo pela trilha no mato. Sentamos no gramado em campo aberto. Andamos pelo campo úmido e lamacento. Chegamos às 12h40 na pousada.
Linha Simonetti
detalhe do tronco de melaleuca |
Recanto do Moinho
cascata queda d'água |
Retorno por São João do Polesine
eritrina |
Chovia ao meio-dia quando rumamos em direção a São João do Polesine; meia hora depois encontramos a localidade do Sítio dos Melos, cerca de 11km de Ivorá. Quando passamos por Santos Anjos pedimos informação, ali ficamos sabendo que a ponte de acesso para Faxinal estava interditada. Por volta das 13h05min entramos na estrada asfaltada em São João do Polesine; rodamos outros 46Km em asfalto para chegar em Santa Maria às 13h40min.
Na ida percorremos 30km por asfalto até Silveira Martins; agora não temos mais dúvida que na primeira bifurcação depois da Vila Cattani devemos seguir à esquerda; daquela cidade rumamos em estrada de chão batido por uns 21Km até Ivorá.
Na ida percorremos 30km por asfalto até Silveira Martins; agora não temos mais dúvida que na primeira bifurcação depois da Vila Cattani devemos seguir à esquerda; daquela cidade rumamos em estrada de chão batido por uns 21Km até Ivorá.
Os viajantes Vinicius, Luciane, Léo, Gabriel, Eduardo, Silvana, Lúcia, Leonardo, Rafael, Desirèe e o PF partiram no sábado (13/02) e retornaram na segunda-feira (15/02/10).
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