A falta de luz solar pouco estimulou o movimento das aves, tanto quanto dificultava sua observação. Durante quase toda a manhã a paisagem recebeu o contraste harmônico da neblina.
Das árvores plantadas ao derredor notava-se que os legumes dos angicos e as sâmaras das tipuanas estavam verdes, e que os frutos pretos nas copas desnudas de algumas timbaúvas encontravam-se maduros.
No ponto de observação escolhido pelo COA, armou-se a rede de neblina na orla da mata nativa, localizada entre o prédio da Biblioteca e o Restaurante Universitário, no campus da Universidade Federal de Santa Maria.
Nos trabalhos foram anilhados um joão-de-barro, um sabiá-poca e um trepador-quiete. Além disso, cardeais, vira-bostas, bem-te-vis, suiriris e um bando de oito anus-brancos foram observados longe de capturas. Ademais, surpreendeu-nos as espetaculares fugas da rede de três anus-pretos.
Neste sábado muitos viram o sanhaçu-fogo pela primeira vez. Também me recordo da observação realizada durante a manhã do dia 27 de Novembro de 1998, quando um casal permaneceu por alguns minutos pousado em galhos daqueles eucaliptos que existiam entre os prédios do CAL e do CCR.
Sanhaçu-fogo (Piranga flava). Piranga = de nome indígena tupi tijepiranga para algumas aves pequenas. Flava – do latim flavus = amarelo-dourado, fonte: Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem. De acordo com o wikiaves seu nome significa “vermelho fogo e amarelo dourado”. Piranga em Tupi é vermelho/ Pyros em grego é fogo.
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