27 de Julho de 2007.
Numa sexta-feira ensolarada visitamos Caçapava do Sul. Era duas da tarde quando chegamos na porteira de entrada para a Pedra do Segredo, assim é conhecida devido a lenda de um enterro de valores jesuítas durante as Guerras Guaraníticas. Fizemos lanche sentados na grama antes caminhar morro acima. Andamos pelas trilhas que contornam a Pedra do Segredo buscando uma subida ao topo; sem sucesso !!! retornamos, fomos caminhar pelo campo; passamos por um local conhecido como lajeado; chegando no topo rochoso nos deparamos com uma vegetação formada por um vassoural . Contemplamos a vastidão da paisagem; morros, campos e amplas áreas sem nenhuma habitação. Voltamos pelo mesmo caminho. Mais tarde visitamos o Galpão da Pedra, a pousada do guia Manoel Teixeira; vimos um pé de oliveira plantada há pouco tempo, com um metro de altura. Partimos para o Cerro Colorado. Quando entramos novamente na RS 357 em direção a Lavras observamos no horizonte um deslumbrante por do sol avermelhado, com nuvens rabos-de-galo. Era noite de lua cheia e estrelada. Percorremos 17km para descobrir uma placa desbotada indicando Cerro Colorado. Ali entramos à esquerda numa estrada de chão. Entrementes, encontramos cinco lebres em cinco momentos distintos cruzando a estrada iluminadas pelos faróis do microônibus. Fazia muito frio - o termômetro do micro indicava quatro graus - quando chegamos na sede do Cerro Colorado, por volta das 19h30min. A Fazenda foi um marco da Revolução que ocorreu no Rio Grande do Sul, em 1923. Jantamos comida cozida em fogão a lenha feita pela irmã da Alisandra. Na manhã fui caminhar cedo nos arredores do casarão amarelo. A grama estava branca de geada. Enquanto algumas corticeiras-do-banhado sem folhas perto do lago recebiam as primeiras luzes do sol, os patos nadavam, batiam as asas, voavam e brincavam na água.
Pão caseiro quente no delicioso no café da manhã. Conhecemos as dependências de uma antiga oficina. Na fachada do casarão notamos o ano 1904 acima da porta principal. Às 10:30 h rumamos para BR 153 em direção as Guaritas, assim denominadas pelos indígenas que ficavam de guarda em cima das rochas.
Em frente ao Galpão Crioulo da Associação de Moradores das Guaritas fomos recebidos calorosamente pela Dona Ireny, e seu simpático irmão Decionil Pereira Franco. Enquanto nos ciceroneava, ficamos surpresos com sua agilidade caminhando pelas trilhas íngrimes pilchado de bombacha e botas. Andamos por um mato nativo e pelo campo. Sentamos num gramado, conversamos, enquanto descascávamos bergamotas. Dona Ireny nos aguardava já com um fogão aceso. Cozinhamos arroz integral, lentilha, moranga kabutia, e molho de berinjela com cebola; tostamos gergelim com sal; salada de alface e tomate. A Neci preparou uma galinha com arroz parbolizado para janta, e o Sérgio fez um tempero com ovos cozidos, alho e azeite de oliva para comermos com pão.
À tardinha um grupo foi passear com o seu Decionil na Pedra Furada. Dona Ireny nos mostrou o livro de assinaturas com visitantes de várias nacionalidades: mexicanos, argentinos, uruguaios, chilenos, italianos, austríacos, alemães, dinamarqueses, poloneses e chineses. Caçapava do Sul é sede de um festival de dança que ocorre a cada dois anos. Conversamos ao redor de um fogo aceso na lareira, no meio do salão do galpão até às 22:10 h.
Não foram suficientes as dicas do seu Decionil para chegarmos sem dúvidas nas Minas do Camaquã. No Minas Hotel fomos recebidos pela Adriana às 23h00min. O prédio em alvenaria foi construído ainda quando a mina estava em funcionamento. Levantei 07h30min. Encontrei no corredor do hotel a Eusa e o Helmut; eles já tinham visto a fascinante paisagem formada pela geada. Caminhamos pelas ruas calçadas com paralelepípedos quase vazias. Fotografamos o prédio abandonado de madeira onde funcionou o Cine Rodeio. Um cachorro ovelheiro preto e manso nos acompanhava de vez em quando. Chamou-nos atenção as penas alaranjadas, quase vermelhas, do peito de um surucuá. Antes de tomar café observamos as casas construídas para os antigos funcionários da mina. Mais tarde visitamos a Pedra da Cruz; subimos por uma trilha muito rochosa; tivemos um certo cuidado para não escorregar. De cima do topo observamos de um lado a barragem , de outro a cidade e um grande plantio de pinus, composto por árvores mortas numa área de várzea. Descemos. Com um guia percorremos por uma hora e meia as dependências da antiga mina; comentou-se os 700 metros de extensão de um túnel escavado morro adentro; falou-se do elevador gigante que descia e subia com pessoal e material a uma profundidade de 500 metros, com galerias a cada 100 metros; muitas delas encontram-se alagadas. Havia períodos que trabalhavam ali cerca de 2000 pessoas. O cobre extraído era beneficiado em Caraíba, na Bahia. O guia nos mostrou a entrada de um túnel com uns 4km de extensão que desembocava no vilarejo de Camaquã. A céu aberto vimos um lago azul formado por uma caieira; nos arredores enormes máquinas antigas abandonadas há mais de 10 anos.
Numa sexta-feira ensolarada visitamos Caçapava do Sul. Era duas da tarde quando chegamos na porteira de entrada para a Pedra do Segredo, assim é conhecida devido a lenda de um enterro de valores jesuítas durante as Guerras Guaraníticas. Fizemos lanche sentados na grama antes caminhar morro acima. Andamos pelas trilhas que contornam a Pedra do Segredo buscando uma subida ao topo; sem sucesso !!! retornamos, fomos caminhar pelo campo; passamos por um local conhecido como lajeado; chegando no topo rochoso nos deparamos com uma vegetação formada por um vassoural . Contemplamos a vastidão da paisagem; morros, campos e amplas áreas sem nenhuma habitação. Voltamos pelo mesmo caminho. Mais tarde visitamos o Galpão da Pedra, a pousada do guia Manoel Teixeira; vimos um pé de oliveira plantada há pouco tempo, com um metro de altura. Partimos para o Cerro Colorado. Quando entramos novamente na RS 357 em direção a Lavras observamos no horizonte um deslumbrante por do sol avermelhado, com nuvens rabos-de-galo. Era noite de lua cheia e estrelada. Percorremos 17km para descobrir uma placa desbotada indicando Cerro Colorado. Ali entramos à esquerda numa estrada de chão. Entrementes, encontramos cinco lebres em cinco momentos distintos cruzando a estrada iluminadas pelos faróis do microônibus. Fazia muito frio - o termômetro do micro indicava quatro graus - quando chegamos na sede do Cerro Colorado, por volta das 19h30min. A Fazenda foi um marco da Revolução que ocorreu no Rio Grande do Sul, em 1923. Jantamos comida cozida em fogão a lenha feita pela irmã da Alisandra. Na manhã fui caminhar cedo nos arredores do casarão amarelo. A grama estava branca de geada. Enquanto algumas corticeiras-do-banhado sem folhas perto do lago recebiam as primeiras luzes do sol, os patos nadavam, batiam as asas, voavam e brincavam na água.
Pão caseiro quente no delicioso no café da manhã. Conhecemos as dependências de uma antiga oficina. Na fachada do casarão notamos o ano 1904 acima da porta principal. Às 10:30 h rumamos para BR 153 em direção as Guaritas, assim denominadas pelos indígenas que ficavam de guarda em cima das rochas.
Em frente ao Galpão Crioulo da Associação de Moradores das Guaritas fomos recebidos calorosamente pela Dona Ireny, e seu simpático irmão Decionil Pereira Franco. Enquanto nos ciceroneava, ficamos surpresos com sua agilidade caminhando pelas trilhas íngrimes pilchado de bombacha e botas. Andamos por um mato nativo e pelo campo. Sentamos num gramado, conversamos, enquanto descascávamos bergamotas. Dona Ireny nos aguardava já com um fogão aceso. Cozinhamos arroz integral, lentilha, moranga kabutia, e molho de berinjela com cebola; tostamos gergelim com sal; salada de alface e tomate. A Neci preparou uma galinha com arroz parbolizado para janta, e o Sérgio fez um tempero com ovos cozidos, alho e azeite de oliva para comermos com pão.
À tardinha um grupo foi passear com o seu Decionil na Pedra Furada. Dona Ireny nos mostrou o livro de assinaturas com visitantes de várias nacionalidades: mexicanos, argentinos, uruguaios, chilenos, italianos, austríacos, alemães, dinamarqueses, poloneses e chineses. Caçapava do Sul é sede de um festival de dança que ocorre a cada dois anos. Conversamos ao redor de um fogo aceso na lareira, no meio do salão do galpão até às 22:10 h.
Não foram suficientes as dicas do seu Decionil para chegarmos sem dúvidas nas Minas do Camaquã. No Minas Hotel fomos recebidos pela Adriana às 23h00min. O prédio em alvenaria foi construído ainda quando a mina estava em funcionamento. Levantei 07h30min. Encontrei no corredor do hotel a Eusa e o Helmut; eles já tinham visto a fascinante paisagem formada pela geada. Caminhamos pelas ruas calçadas com paralelepípedos quase vazias. Fotografamos o prédio abandonado de madeira onde funcionou o Cine Rodeio. Um cachorro ovelheiro preto e manso nos acompanhava de vez em quando. Chamou-nos atenção as penas alaranjadas, quase vermelhas, do peito de um surucuá. Antes de tomar café observamos as casas construídas para os antigos funcionários da mina. Mais tarde visitamos a Pedra da Cruz; subimos por uma trilha muito rochosa; tivemos um certo cuidado para não escorregar. De cima do topo observamos de um lado a barragem , de outro a cidade e um grande plantio de pinus, composto por árvores mortas numa área de várzea. Descemos. Com um guia percorremos por uma hora e meia as dependências da antiga mina; comentou-se os 700 metros de extensão de um túnel escavado morro adentro; falou-se do elevador gigante que descia e subia com pessoal e material a uma profundidade de 500 metros, com galerias a cada 100 metros; muitas delas encontram-se alagadas. Havia períodos que trabalhavam ali cerca de 2000 pessoas. O cobre extraído era beneficiado em Caraíba, na Bahia. O guia nos mostrou a entrada de um túnel com uns 4km de extensão que desembocava no vilarejo de Camaquã. A céu aberto vimos um lago azul formado por uma caieira; nos arredores enormes máquinas antigas abandonadas há mais de 10 anos.
Cronometragem.
Sexta-feira: rua Floriano Peixoto,10:10 h; + 17km reitoria campus, 11:30 h; + 10km RST287 / BR158, 11:45 h; + 37km Vila Block, 12:10 h; + 23km viaduto em São Sepé, 12:25 h; + 23km Trevo BR 290, 12:40 h;+ 16km Caçapava, 13:00 h; + 9km estrada de chão batido para Pedra do Segredo, 13:35 h; + 5km porteira de entrada para Pedra do Segredo, 13:50 h; retorno para RS 357, 17:30 h; + 5km RS 357, 18:10 h; + 10km localidade de passo feio; + 8km entramos estrada de chão batido em direção a Fazenda Cerro Colorado; + 9km primeira bifurcação; + 4km segunda bifurcação; + 5km chegamos na fazenda Cerro Colorado, 19:15 h.
Sábado: 10:30 h, partimos do Cerro Colorado; + 10km = BR 153, 11:05 h; + 10km entramos na RS 625, estrada de chão batido para Guaritas, 11:15 h; + 11km chegamos no galpão das guaritas, 11:30 h; Partimos às 22:10 h; +14 km conhecemos o minas hotel, 23:00 h.
Domingo: Às 11:05 h, sopé do morro da cruz. Às 10:45 h descemos para o paredão e rio. 11:15 h, partimos. Às 11:35h chegamos na barragem; + 2km = portaria das minas do camaquã, 13:00 h; + 5km chegamos dentro do pátio das minas; 14:30 h saimos; 14:40 h partimos para Caçapava do Sul; + 10 km = galpão das guaritas, 15:00 h; + 11km chegamos na BR 153, 15:15 h; + 28km cruzamento BR 153/ BR 392, 15:40 h; +13km acessamos o portal de entrada de Caçapava do Sul, 15:45 h; + 3km circulamos pelo centro da cidade,15:50 h; às 18:35 h retornamos; + 103km novamente Santa Maria, 20:15 h; percorremos ida e volta 410km. Custos : pelo microônibus da Lubro com 22 assentos acertamos R$ 700,00, que foi dividido por 15, resultando R$ 50,00 por pessoa; o pernoite no Cerro Colorado com janta e café da manhã por R$ 40,00; pernoite no minas hotel com café da manhã por R$ 25,00; o guia das guaritas cobrou R$ 35,00; o aluguel do galpão saiu por R$ 25,00; com a diária do motorista do micro no minas hotel gastamos R$ 25,00; o guia na pedra do segredo pediu R$ 50,00; almoço totalizou R$ 100,00 para 15 pessoas; a janta do Helmut no galpão custou R$ 58,00.
Os viajantes: Eusa, Martha, Deca, Caroline, Cristina, Ivan, Lara, Marta, Neci, Helmut, Sérgio, Emocir, Valter, Josmar, Fernando Noal, PF.
Sábado: 10:30 h, partimos do Cerro Colorado; + 10km = BR 153, 11:05 h; + 10km entramos na RS 625, estrada de chão batido para Guaritas, 11:15 h; + 11km chegamos no galpão das guaritas, 11:30 h; Partimos às 22:10 h; +14 km conhecemos o minas hotel, 23:00 h.
Domingo: Às 11:05 h, sopé do morro da cruz. Às 10:45 h descemos para o paredão e rio. 11:15 h, partimos. Às 11:35h chegamos na barragem; + 2km = portaria das minas do camaquã, 13:00 h; + 5km chegamos dentro do pátio das minas; 14:30 h saimos; 14:40 h partimos para Caçapava do Sul; + 10 km = galpão das guaritas, 15:00 h; + 11km chegamos na BR 153, 15:15 h; + 28km cruzamento BR 153/ BR 392, 15:40 h; +13km acessamos o portal de entrada de Caçapava do Sul, 15:45 h; + 3km circulamos pelo centro da cidade,15:50 h; às 18:35 h retornamos; + 103km novamente Santa Maria, 20:15 h; percorremos ida e volta 410km. Custos : pelo microônibus da Lubro com 22 assentos acertamos R$ 700,00, que foi dividido por 15, resultando R$ 50,00 por pessoa; o pernoite no Cerro Colorado com janta e café da manhã por R$ 40,00; pernoite no minas hotel com café da manhã por R$ 25,00; o guia das guaritas cobrou R$ 35,00; o aluguel do galpão saiu por R$ 25,00; com a diária do motorista do micro no minas hotel gastamos R$ 25,00; o guia na pedra do segredo pediu R$ 50,00; almoço totalizou R$ 100,00 para 15 pessoas; a janta do Helmut no galpão custou R$ 58,00.
Os viajantes: Eusa, Martha, Deca, Caroline, Cristina, Ivan, Lara, Marta, Neci, Helmut, Sérgio, Emocir, Valter, Josmar, Fernando Noal, PF.
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