segunda-feira, 18 de março de 2013

Pompeia dominical


Caminhantes ao lado de um cedro

O amarelo da floração exuberante das cássias à beira da estrada, e o amarelo-esverdeado das lavouras de arroz sendo colhidas  nas várzeas tornaram mais atrativo o percurso por Arroio Grande;


Entramos na centenária Igreja Nossa Senhora da Pompeia quando a Cristiane Loro abriu as potentes e altas portas de madeira da obra octogonal inaugurada em 1900; fotografias expostas num quadro registram os trabalhos no começo da construção; durante as conversas ficamos sabendo que já marcaram duas festas a serem  realizadas nos segundos domingos de maio e de setembro próximos.


Antiga olaria na Pompeia
Na parte mais baixa do terreno existe uma antiga olaria agora sendo utilizada como depósitos de matérias domésticos; vimos araucárias muito imponentes pelos seus diâmetros com elegantes copas amplas; encontramos cães mansos; logo nos movimentamos pela  estrada de chão batido em direção a  Silveira Martins.

Casa abandonada
Na cidade verificamos que foi instalado um relógio digital na calçada da Praça Garibaldi diagonal com a rodoviária; constatamos que na esquina da Rua Francisco Guerino com José Pinton construíram um hotel;  reparamos que a igreja Santo Antonio de Pádua com sua torre de estilo românico-bizantino recebeu uma pintura nova, recordo-me que há dois anos era verde, agora está bege claro.


Rodoviária de  Silveira Martins
Durante duas horas caminhando por um percurso de 6,4km encontramos uma casa de alvenaria abandonada num vale, vimos lavouras com milhos verdes e outras pardas já com espigas maduras; notamos diversos cultivos de soja, alguns verdejantes, outros com folhas e vagens amareladas; passamos por uma mata nativa preservada; identificamos que àquelas aves brancas eram garças-boieiras forrageando ao redor do gado no campo; e cruzamos por um riacho numa curva em cotovelo, tão destacada que instalaram uma placa para os veículos rodar a  20km/h.

Pompeia

Daquela cidade descemos em direção ao mirante Pedra do Guerino por uma das vias de acesso a Val Feltrina; colocaram uma placa perto da casa amarela dos familiares de Benjamim Gabbi para indicar o sentido da trilha.  


Andamos por um  caminho pedregoso, íngreme e arborizado até o topo do morro para avistar as amplas planícies de Arroio Grande, os morros de Val de Buia,   e parte da  região urbanizada de Camobi no horizonte sul.  Ventava às 14h quando todos  alternavam-se  para  subir  em duas rochas quase cobertas por uma vegetação arbustiva dificultando os registros da paisagem.


 Pompeia em direção a Silveira Martins
Procuramos sombra para almoçar, encontramos uma figueira ao lado de um plátano,  onde apreciamos uma fonte com água corrente no sopé do morro; o Ivan trouxera duas garrafas de vinho tinto argentino; queijo,  salame, e  pão feito com fermento de batata foram oferecidos pelo Josmar , e a Adéli levou rissoles.


Igreja da Pompeia, inaugurada em 1900.
Do centro de Santa Maria nos encaminhamos em direção a Quarta Colônia; partimos da Rua Floriano Peixoto às 10h10min no momento em que o digital do Colégio Santa Maria indicava 11 graus; rodamos 35km para chegar na Igreja da Pompeia depois de uma hora de viagem. O Ivan viajou de carona com o Helmut e a Neci; Josmar e a Deca foram juntos; Valter dirigiu acompanhado pela  Adéli e o pelo PF.

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