Sexta-feira, 25 de Julho de 2008.
Numa noite mais estrelada que fria iniciamos nossa viagem para conhecer Urubici, na Serra de Santa Catarina.
Combinamos um roteiro com a empresa do microônibus para que o motorista passasse nos locais onde todos estavam aguardando com suas bagagens. Então, o PF ficou encarregado de ir até a Rua Aníbal Garcia onde está localizado o escritório e a garagem da Viamérica. Dali partiu às 20h53 acompanhando o motorista Elias. Inicialmente fomos encontrar o Ivan e a Eusa na esquina da André Marques com Henrique Dias (20h58 – 21h04), com Caroline, Valter, Cristina, na Floriano (21h08 – 21h19), com Josmar e a Deca, na Bozano esquina com Visconde (21h26 -21h28), depois com o Eduardo e a Silvana na Silva Jardim (21h32 -21h37), mais adiante passamos na Gal. Neto esquina com Conrado Hoffmann, para que o PF buscasse as suas no Ed. Tiradentes (21h45 – 21h50), rumamos para a rodoviária para pegar o motorista Ubirajara que viera de Candelária, após nos dirigimos à rua Geraldo Aronis para encontrar o Helmut e a Neci (22h01 – 22h04). Tomamos a BR 158; logo que chegamos no trevo do castelinho zeramos um odômetro às 22h12. Cronometramos as distâncias e seus respectivos horários a partir de Santa Maria. Pudemos ver que andamos 60km até Júlio de Castilhos (23h00), 128km até Cruz Alta (23h50). Nessa cidade nos encontramos com a Alice e o Rodrigo num posto à beira da estrada, nos aguardavam ali com os pais dele. Aos 180km passamos em Ibirubá (00h35). 197km, Selbach (00h48). 206km, Tapera (00h57). 234km , Tio Hugo (01h18). 244km, Ernestina (01h27). 275km, entrada de Passo Fundo (01h48), por onde andamos dez quilometros pela Av. Brasil perfazendo 285km. Nos 383km, Lagoa Vermelha (03h22). 421km, Muitos Capões (03h50). 447Km, Pedágio (04h11), ali me recordo que sentimos o vento frio quando descemos para ir ao banheiro. 454km, Vacaria (04h25). 458km, BR 116, (04h31). 474km, Pedágio (04h44). 489km, posto fiscal (04h56). 497km, Ponte Rio Pelotas, divisa RS/SC (05h05). 557km, entrada em Lages (05h57). Paramos no posto Palmeiras na entrada da cidade para telefonar para o Jonas, que chegou depois de alguns minutos para nos conduzir ao desjejum no Grande Hotel Lages. Cronometrei novamente quando chegamos em Bocaina do Sul, 609Km (08h38). 654km, na SC 438, localidade de Santa Clara (09h10) e 678km, Urubici às 09h49.
Sábado, 26 de Julho de 2008.
À tarde levamos cerca de uma hora para viajar os 42km de Urubici até a Fazenda São Sebastião na localidade de Negrinha, em Bom Retiro. Daqueles os últimos 4km foram estrada de chão que percorremos entre a BR 282 e a pousada no meio de um bosque de pinus. Notamos uma fileira de palmeiras logo depois da porteira de entrada. Por volta das 15h20 fomos recepcionados por Naura e Márcio, seus filhos Flávio e Fábio. Cristina e Valcir, Juan e Rosa. Na chegada ficamos sabendo os quartos onde cada um de nós iria dormir.
São amplas as construções de alvenaria brancas com aberturas verdes. À direita estão a cozinha e a sala das refeições e lareira, atrás o galpão de chão. À esquerda os quartos, com outra fileira de enormes eucaliptos. Mais adiante um lago, trapiche com uma área coberta, mesas e cadeiras de balanço no centro. Gansos nadando ao redor.
No passeio que fizemos até uma cascata a Caroline cavalgou na Pintada (branca) e o Eduardo na Marchadeira (colorada), éguas mansas que o Flávio encilhou. Durante o percurso Flávio comentou que estava com o pé esquerdo machucado porque pisou num espinho. Ouvimos o Márcio e o Valcir contar a história da morte de uma ovelha pelo leão-baio. Tudo era apenas uma estória até que nos mostraram a carcaça da tal ovelha: ossos e restos de lã na entrada do mato nativo perto da cascata. Descemos morro abaixo ainda com os últimos raios do sol que se punha no horizonte pros lados de Lages.
Na janta, prato com pinhões apreciado pelos demais - pinhão é uma semente linda, mas não gosto de comer. Tomamos vinho, ouvimos o Márcio cantar, o Valcir tocar gaita, e o Juan violão. Tanto o fogo na lareira como o do chão no galpão nos aquecera a ponto de sentir calor mesmo quando caminhávamos ao ar livre na noite fria.
Sábado, 26 de Julho de 2008.
À tarde levamos cerca de uma hora para viajar os 42km de Urubici até a Fazenda São Sebastião na localidade de Negrinha, em Bom Retiro. Daqueles os últimos 4km foram estrada de chão que percorremos entre a BR 282 e a pousada no meio de um bosque de pinus. Notamos uma fileira de palmeiras logo depois da porteira de entrada. Por volta das 15h20 fomos recepcionados por Naura e Márcio, seus filhos Flávio e Fábio. Cristina e Valcir, Juan e Rosa. Na chegada ficamos sabendo os quartos onde cada um de nós iria dormir.
São amplas as construções de alvenaria brancas com aberturas verdes. À direita estão a cozinha e a sala das refeições e lareira, atrás o galpão de chão. À esquerda os quartos, com outra fileira de enormes eucaliptos. Mais adiante um lago, trapiche com uma área coberta, mesas e cadeiras de balanço no centro. Gansos nadando ao redor.
No passeio que fizemos até uma cascata a Caroline cavalgou na Pintada (branca) e o Eduardo na Marchadeira (colorada), éguas mansas que o Flávio encilhou. Durante o percurso Flávio comentou que estava com o pé esquerdo machucado porque pisou num espinho. Ouvimos o Márcio e o Valcir contar a história da morte de uma ovelha pelo leão-baio. Tudo era apenas uma estória até que nos mostraram a carcaça da tal ovelha: ossos e restos de lã na entrada do mato nativo perto da cascata. Descemos morro abaixo ainda com os últimos raios do sol que se punha no horizonte pros lados de Lages.
Na janta, prato com pinhões apreciado pelos demais - pinhão é uma semente linda, mas não gosto de comer. Tomamos vinho, ouvimos o Márcio cantar, o Valcir tocar gaita, e o Juan violão. Tanto o fogo na lareira como o do chão no galpão nos aquecera a ponto de sentir calor mesmo quando caminhávamos ao ar livre na noite fria.
Domingo, 27 de Julho de 2008.
Visita a Serra do Corvo Branco, Cascata Véu de Noiva, Pedra Furada, Gruta N. S. de Lourdes e Cascata do Avencal. O grupo que veio de Florianópolis retornou sem passear no último local.
Saboreamos o primeiro café da manhã na pousada. Alguns provaram o camargo, - café com o leite tomado logo após ser ordenhado da vaca. Aveia, bolos, frutas, queijo, presunto, sucos, pães de queijo, (não tão gostoso quanto o do hotel em Lages ), bebida láctea, que acredito ter provocado minhas alterações intestinais durante a viagem de volta a Santa Maria.
Embarcamos às 08h35 no microônibus da Viamérica. Uma hora depois chegamos em Urubici. Ali mudamos para outro micro que foi conduzido pelo Julierme. Partimos às 09h50. Depois de rodar vinte e oito quilômetros por cinquenta minutos em uma estrada de chão batido estávamos na Serra do Corvo Branco. Até lá cruzamos pela igreja de Santo Antônio. Vimos que a amarela de Santa Terezinha é a maior e mais notável. Da estrada observamos um rodeio em São Pedro e as macieiras sem folhas em Canudo. Nesse ínterim ouvi comentários do Julierme sobre o Gilberto, um morador do Arroio do Engenho que pegou um filhote de leão-baio no mato e por seis meses o criava em casa, até que o IBAMA o encaminhou para o Zoológico de Curitiba. Falou das plantações de macieiras da sua família, disse que começam a produzir no terceiro ano de plantio. Explicou o por que da quantidade de fios brancos de naylon nos galhos nos pés de macieira que mantém seu crescimento na horizontal. No Corvo Branco desembarcamos numa altitude de 1130m , e para aproveitar a imponência das rochas íngremes e escarpadas seguimos a pé, estrada abaixo. De volta ao micro, retornamos na estrada agora com bastante movimento de veículos até Santa Terezinha onde dobramos à esquerda numa via asfaltada. Às 12h17 chegamos na cascata do Véu de Noiva. Alguns almoçaram no buffet. Tomei suco de amoras silvestres. Visitamos a queda d'água. Ali perto a Silvana - e mais ninguém, que eu me lembre - aventurou-se na tirolesa voando presa a uma roldana sobre as copas das árvores e o rio. Seguindo viagem andamos até o amplo panorama dos canions e escarpas. Ficamos de frente para Pedra Furada no Morro da Igreja próximo as construções do Cindacta, a 1820m. É um dos locais com maior altitude de Santa Catarina. O dia com sol nos lembrou o passeio que fizemos a Fortaleza dos Aparados em 2003. Quando desembarcamos uma inesquecível surpresa, as marcas das patas de nove centímetros de comprimento do leão-baio no asfalto. Caminhamos no campo pelo entorno do penhasco. Voltamos pela estrada com trecho concretado na parte mais alta e asfaltada vinte quilômetros morro abaixo para visitar a gruta N. S de Lourdes. Ali permanecemos por uns quinze minutos. Rodamos por onze quilômetros novamente por chão batido até Urubici. Entretanto, paramos na estrada em Santo Antonio para o motorista ver o que estava acontecendo com os freios do microônibus que não estavam funcionando bem. Fazia um som estridente que parecia um ruído raspado. Ademais, disse que iria consertar quando chegássemos na cidade. Então tivemos que aguardar das 15h52 até às 16h45 para que ele mesmo o consertasse num posto de gasolina. Nesse tempo nos despedimos do grupo que voltou pra Florianópolis, visitamos o Acervo Cultural Urubici. Passamos na rodoviária e, na esquina próximo a igreja conversamos com seu Joaquim Lisandro Vieira, apelidado de tio sigui, e sua esposa Rogéria Souza Vieira. Ele nos levou pra conhecer a Igreja Mãe dos Homens idealizada a mais de trinta anos pelo padre de Itajaí José Gonçalves Spindola. Consertado o micro rodamos mais onze quilômetros para chegar às 17h05 na cascata do Avencal. Antes do por do sol com rastros de fumaça dos aviões vimos os troncos de bracatinga e a queda d'água do Avencal. Na volta paramos na estrada e observamos as luzes da cidade, num belvedere a 1176m de altitude. Voltamos pra Urubici embarcamos no micro da viamérica e retornamos pra pousada.
Segunda-feira, 28 de Julho de 2008.
Passava alguns minutos das sete quando levantei, fui caminhar no pátio da sede da Fazenda sob uma neblina que me agradou fotografar. Encontrei a Eusa que tinha se acordado antes. Depois vi o Eduardo. Apareceu sol depois no desjejum por volta das 09h20.
Quando o Josmar, a Deca, a Silvana, o Eduardo, a Caroline, a Cristina, o Valter, o Helmut, a Neci, a Eusa e o PF subiram por uma estradinha em campo aberto guiados pelas conversas do Márcio ficou-se sabendo que são mil hectares a área da Fazenda, e o quanto foram cortadas Araucárias e Imbuias na região. Paramos duas vezes pra descansar, outra pra comer laranjas numa tapera, e a quarta às 10h50 no topo de um cerro coberto de samambaias a 1140m de altitude. Ali soprava um vento que não se sentia na parte baixa, segundo comentou o guia. Ele identificou a copa de uma imbuia na mata nativa e nos mostrou em qual direção no horizonte estão as cidades de Lages, Urubici e Alfredo Wagner numa paisagem verdejante coberta por morros, ora com floresta nativa, ora com plantações de pinus. Por ele ficamos sabendo das pegadas do leão-baio na estradinha que passamos. Voltamos. Permanecemos alguns minutos em torno da sombra de um cambará. Novamente na sede da Fazenda às 12h07, alguns almoçaram para depois arrumar as bagagens pra o retorno das 14h30.
Inicialmente nosso retorno tinha sido marcado para tardinha, em torno das 18h00. Conversando todos acharam melhor ter saído antes e viajar algumas horas durante o dia. Para chegar na rodoviária de Lages, onde o Helmut iria pegar ônibus para Curitiba, o Bira solicitou informação para o Hermes Furtado que caminhava na calçada na entrada da cidade. Logo nos encaminhamos para BR 116, onde paramos por 13 minutos (16h24 – 16h37) no Queijo&Cia, um mercado à beira da estrada. Comprei queijo colonial e um vidro de mel. Mais adiante cruzamos por muitos trabalhadores que estavam consertando a estrada. Num determinado momento a 54km de Lages paramos por três minutos na pista num pequeno engarrafamento onde a estrada ficou somente com uma mão liberada .
Dialogamos para encontrar um local onde lanchar. Um opção era o Panoramio em Passo Fundo, que por algum motivo foi descartado em prol do Rota Sul em Tio Hugo. Permanecemos nessa localidade por meia hora. Comi pães de queijo e tomei um suco em lata que não me lembro qual sabor. Às 22h50 chegamos na rodoviária de Cruz Alta para que o Rodrigo desembarcasse. Mais adiante no caminho o Valter recebeu um telefonema dos seus pais comentando sobre uma forte neblina em Santa Maria. Passávamos por Júlio de Castilhos às 23h46, quando notamos a pouca visibilidade para dirigir. Eis que o Valter falou com os motoristas para reduzir a velocidade que era mais acelerada que aquela da ida. Após 10 horas de viagem, por volta 00h30, visualizamos Santa Maria sem neblina. Rodamos cerca de 570km, da entrada de Lages e 655km da pousada Fazenda São Sebastião em Bom Retiro.
Os viajantes: Ivan, Eusa, Caroline, Cristina, Valter, Helmut, Neci, Deca, Josmar, Eduardo, Silvana Dalmaso, Rodrigo, Alice e PF. Entrementes, Daniel, Adéli, Tainá, Bárbara, Silvana e Fernando Noal chegaram no sábado à tarde em Urubici e retornaram no domingo para Florianopólis.
Embarcamos às 08h35 no microônibus da Viamérica. Uma hora depois chegamos em Urubici. Ali mudamos para outro micro que foi conduzido pelo Julierme. Partimos às 09h50. Depois de rodar vinte e oito quilômetros por cinquenta minutos em uma estrada de chão batido estávamos na Serra do Corvo Branco. Até lá cruzamos pela igreja de Santo Antônio. Vimos que a amarela de Santa Terezinha é a maior e mais notável. Da estrada observamos um rodeio em São Pedro e as macieiras sem folhas em Canudo. Nesse ínterim ouvi comentários do Julierme sobre o Gilberto, um morador do Arroio do Engenho que pegou um filhote de leão-baio no mato e por seis meses o criava em casa, até que o IBAMA o encaminhou para o Zoológico de Curitiba. Falou das plantações de macieiras da sua família, disse que começam a produzir no terceiro ano de plantio. Explicou o por que da quantidade de fios brancos de naylon nos galhos nos pés de macieira que mantém seu crescimento na horizontal. No Corvo Branco desembarcamos numa altitude de 1130m , e para aproveitar a imponência das rochas íngremes e escarpadas seguimos a pé, estrada abaixo. De volta ao micro, retornamos na estrada agora com bastante movimento de veículos até Santa Terezinha onde dobramos à esquerda numa via asfaltada. Às 12h17 chegamos na cascata do Véu de Noiva. Alguns almoçaram no buffet. Tomei suco de amoras silvestres. Visitamos a queda d'água. Ali perto a Silvana - e mais ninguém, que eu me lembre - aventurou-se na tirolesa voando presa a uma roldana sobre as copas das árvores e o rio. Seguindo viagem andamos até o amplo panorama dos canions e escarpas. Ficamos de frente para Pedra Furada no Morro da Igreja próximo as construções do Cindacta, a 1820m. É um dos locais com maior altitude de Santa Catarina. O dia com sol nos lembrou o passeio que fizemos a Fortaleza dos Aparados em 2003. Quando desembarcamos uma inesquecível surpresa, as marcas das patas de nove centímetros de comprimento do leão-baio no asfalto. Caminhamos no campo pelo entorno do penhasco. Voltamos pela estrada com trecho concretado na parte mais alta e asfaltada vinte quilômetros morro abaixo para visitar a gruta N. S de Lourdes. Ali permanecemos por uns quinze minutos. Rodamos por onze quilômetros novamente por chão batido até Urubici. Entretanto, paramos na estrada em Santo Antonio para o motorista ver o que estava acontecendo com os freios do microônibus que não estavam funcionando bem. Fazia um som estridente que parecia um ruído raspado. Ademais, disse que iria consertar quando chegássemos na cidade. Então tivemos que aguardar das 15h52 até às 16h45 para que ele mesmo o consertasse num posto de gasolina. Nesse tempo nos despedimos do grupo que voltou pra Florianópolis, visitamos o Acervo Cultural Urubici. Passamos na rodoviária e, na esquina próximo a igreja conversamos com seu Joaquim Lisandro Vieira, apelidado de tio sigui, e sua esposa Rogéria Souza Vieira. Ele nos levou pra conhecer a Igreja Mãe dos Homens idealizada a mais de trinta anos pelo padre de Itajaí José Gonçalves Spindola. Consertado o micro rodamos mais onze quilômetros para chegar às 17h05 na cascata do Avencal. Antes do por do sol com rastros de fumaça dos aviões vimos os troncos de bracatinga e a queda d'água do Avencal. Na volta paramos na estrada e observamos as luzes da cidade, num belvedere a 1176m de altitude. Voltamos pra Urubici embarcamos no micro da viamérica e retornamos pra pousada.
Segunda-feira, 28 de Julho de 2008.
Passava alguns minutos das sete quando levantei, fui caminhar no pátio da sede da Fazenda sob uma neblina que me agradou fotografar. Encontrei a Eusa que tinha se acordado antes. Depois vi o Eduardo. Apareceu sol depois no desjejum por volta das 09h20.
Quando o Josmar, a Deca, a Silvana, o Eduardo, a Caroline, a Cristina, o Valter, o Helmut, a Neci, a Eusa e o PF subiram por uma estradinha em campo aberto guiados pelas conversas do Márcio ficou-se sabendo que são mil hectares a área da Fazenda, e o quanto foram cortadas Araucárias e Imbuias na região. Paramos duas vezes pra descansar, outra pra comer laranjas numa tapera, e a quarta às 10h50 no topo de um cerro coberto de samambaias a 1140m de altitude. Ali soprava um vento que não se sentia na parte baixa, segundo comentou o guia. Ele identificou a copa de uma imbuia na mata nativa e nos mostrou em qual direção no horizonte estão as cidades de Lages, Urubici e Alfredo Wagner numa paisagem verdejante coberta por morros, ora com floresta nativa, ora com plantações de pinus. Por ele ficamos sabendo das pegadas do leão-baio na estradinha que passamos. Voltamos. Permanecemos alguns minutos em torno da sombra de um cambará. Novamente na sede da Fazenda às 12h07, alguns almoçaram para depois arrumar as bagagens pra o retorno das 14h30.
Inicialmente nosso retorno tinha sido marcado para tardinha, em torno das 18h00. Conversando todos acharam melhor ter saído antes e viajar algumas horas durante o dia. Para chegar na rodoviária de Lages, onde o Helmut iria pegar ônibus para Curitiba, o Bira solicitou informação para o Hermes Furtado que caminhava na calçada na entrada da cidade. Logo nos encaminhamos para BR 116, onde paramos por 13 minutos (16h24 – 16h37) no Queijo&Cia, um mercado à beira da estrada. Comprei queijo colonial e um vidro de mel. Mais adiante cruzamos por muitos trabalhadores que estavam consertando a estrada. Num determinado momento a 54km de Lages paramos por três minutos na pista num pequeno engarrafamento onde a estrada ficou somente com uma mão liberada .
Dialogamos para encontrar um local onde lanchar. Um opção era o Panoramio em Passo Fundo, que por algum motivo foi descartado em prol do Rota Sul em Tio Hugo. Permanecemos nessa localidade por meia hora. Comi pães de queijo e tomei um suco em lata que não me lembro qual sabor. Às 22h50 chegamos na rodoviária de Cruz Alta para que o Rodrigo desembarcasse. Mais adiante no caminho o Valter recebeu um telefonema dos seus pais comentando sobre uma forte neblina em Santa Maria. Passávamos por Júlio de Castilhos às 23h46, quando notamos a pouca visibilidade para dirigir. Eis que o Valter falou com os motoristas para reduzir a velocidade que era mais acelerada que aquela da ida. Após 10 horas de viagem, por volta 00h30, visualizamos Santa Maria sem neblina. Rodamos cerca de 570km, da entrada de Lages e 655km da pousada Fazenda São Sebastião em Bom Retiro.
Os viajantes: Ivan, Eusa, Caroline, Cristina, Valter, Helmut, Neci, Deca, Josmar, Eduardo, Silvana Dalmaso, Rodrigo, Alice e PF. Entrementes, Daniel, Adéli, Tainá, Bárbara, Silvana e Fernando Noal chegaram no sábado à tarde em Urubici e retornaram no domingo para Florianopólis.
Essa viagem foi show! Muito boa mesmo. Urubici, Fazenda SãO Sebastião. e tava menos frio que aqui no RS.
ResponderExcluirBom que você está contribuindo para divulgar lugares que nem sempre são lembrados pelo turismo tradicional. Temos muitos lugares interessantes no Brasil, mais uma vez parabéns. Eduardo SM
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