28 de Julho de 2005.
Partimos à noite com temperatura agradável. No percurso muita neblina. Às 07:16 h entramos na BR 158; chegamos em Pelotas às 11h10min no trevo da BR 116 com a BR 392. Observamos a rodoviária alaranjada. Uma bela manhã ensolarada. Atravessamos o canal de Santa Barbára. Passamos pelo centro da cidade e fomos conhecer a Charqueada São João; visitamos a sede acompanhados por um guia. Almoçamos. À tarde colocamos coletes salva-vidas alaranjados para passear de barco pelo Arroio Pelotas; notamos construções de antigas charqueadas abandonadas; observamos um cardeal-do-banhado pousado na vegetação arbustiva. Voltamos. Fomos no centro conhecer o Parque Museu da Baronesa; nas suas dependências, vimos os vestuários, móveis, fotos antigas, cozinha, piano, salão de baile, jardim interno com reservatório d'água. Mais tarde, na Av. Bento Gonçalves passamos em frente ao estádio de futebol do Pelotas. Nos arredores da praça central muitos prédios antigos: o Mercado Público, o prédio da prefeitura, o Teatro Guarani, e o Teatro Sete de Abril. Caminhamos pelo calçadão, e visitamos a igreja São Francisco de Paula. Chegamos à noite no Laranjal com pouquíssimas pessoas nas ruas; caminhamos na praia vazia, e andamos num trapiche de madeira. Depois em Rio Grande procuramos o Hotel Paris, na Floriano Peixoto, 112, na parte antiga da cidade; ele foi construído no início do século passado; tem uma escadaria de acesso ao primeiro andar; dormimos em um quarto confortável, banheiro limpo, com sacadas para rua. Saimos para jantar; nos surpreendemos com a onipotência do antigo prédio da Alfândega no caminho até o restaurante Plaza Grill. Contemplamos um enorme eucalipto, onde uma placa indicava que fora plantado em 1877. Na manhã seguinte às 09:30 h entramos num barco próximo ao prédio da alfândega, trinta minutos depois desembarcamos em São José do Norte. Da barca avistamos a parte antiga de Rio Grande; potentes navios ancorados. Algumas gaivotas acompanhavam nosso passeio. Em São José agendamos almoço no restaurante Brisamar; entramos na igreja, subimos até o mezzanino. Procurávamos aventura; alguém sugeriu uma visita a praia do mar grosso. Fomos conversar com alguns charreteiros; solicitamos o serviço de duas charretes; numa embarcaram o Ivan, a Eusa, a Silvana e o Daniel; noutra o Josmar, a Deca, a Martha e o PF foram conduzidos pelo Iuri, e puxados pelo cavalo cigano. Partimos às 10:40 h; andamos por uma estrada arenosa; na vinda os cavalos cansaram. Às 11:20 h visualizamos a praia; ficamos alguns minutos caminhando pelas areias de uma praia com poucas casas. No retorno nossa charrete ia na frente, e num determinado momento olhamos pra traz e vimos o Ivan correndo ao lado da charrete para não deixar o cavalo ainda mais cansado. Então nos demos conta que todos deveriam fazer o mesmo: caminhar !!! O almoço no Brisamar foi maravilhoso, com uma variedade de pratos com frutos do mar. Mais tarde embarcamos numa scuna que o Helmut havia providenciado. Visitamos o porto novo com aqueles gigantescos navios, e os enormes guindastes. Cruzamos perto da ilha da pólvora. Conhecemos a biblioteca Pública de Rio Grande . Depois rumamos para um por do sol nos molhes da barra - um trilho num caminho calçado ladeado por grandes rochas de tamanhos irregulares. Levamos uma hora e meia para percorrer ida e volta o trajeto de 4,2km. Partimos às 16:30 h em direção ao Taim. Paramos no mercado Alvorada na Vila da Quinta, em Rio Grande, o Ivan comprou carne. Era noite quando chegamos na Estação Ecológica do Taim. Fomos recepcionados. Tinhamos que cozinhar. Antes assistimos ao vídeo sobre fauna e flora do banhado. Muitos auxiliaram a Cristina no preparo da inesquecível massa com molho de camarão. Por volta da 01h fomos dormir. O sábado amanheceu ventoso e com nuvens; sol fraco; caminhamos por uma trilha no mato nativo com frondosas figueiras-de-folhas-miudas. No banhado observamos tachã, garça-branca-pequena, joão-grande, pardais, vira-bosta, bem-te-vi, martim-pescador, maçarico; gado pastando e uma capivara. Na Vila do Taim caminhamos pelas falésias da Lagoa Mirim. O Helmut, o Josmar e o Ivan assaram peixe no almoço. O PF cozinhou arroz integral e lentilha. À tarde visitamos a trilha do tigre em direção a Lagoa. No caminho muitos coscorobas, alguns cisnes-de-pescoços-pretos, caracará, carrapateiro, chimango, maçaricos, marrecas-irerê, e um tigre-d'água na estrada. Em frente a Lagoa, num local muito calmo nos deparamos com uma tropa de cavalos correndo, e um barco com dois pescadores. Deitamos na grama, e aguardamos o por do sol. No retorno paramos para observar linhas pequeninas no céu, quase imperceptíveis, formada por milhares de maçaricos-pretos em revoada; foi o ponto alto das nossas lembranças. Voltamos e procuramos um local no asfalto que pudéssemos estacionar e descer para continuar apreciando essas aves. Seguimos viagem. Por volta das 18:45 h nos dirigimos para Piratini. O Valter tinha agendado pernoite no Hotel Garibaldi. No domingo pela manhã fomos ciceroneados por uma guia pelas ruas históricas da cidade. Conhecemos o prédio que foi a sede do antigo governo. Entramos no Museu Farroupilha. Vimos a sede do jornal O Povo. A cidade está situada numa região de amplas coxilhas. À tarde conhecemos o Castelo de Pedras Altas. Rodamos 35km por estrada de chão. Uma neta do Joaquim Francisco de Assis Brasil nos conduziu pelo Castelo; uma volumosa biblioteca; fotos antigas; presentes recebidos por ele em suas viagens pelo mundo. Passeamos pelo pátio; conhecemos o kauri, uma árvore da Nova Zelandia. Era noite quando partimos para Santa Maria. Pelo odômetro do microônibus rodamos 1.270km. Maior parte das estradas asfaltadas em bom estado de conservação. Trechos sem muita qualidade: Santa Maria até São Sepé; 37km com asfalto ruim da RS 702 de Piratini a BR 293; 35Km de estrada de chão batido de Pinheiro Machado ao Castelo de Pedras Altas.
Custos:
Pagamos para a locação do microônibus R$ 1.418,00; o almoço e o passeio na fazenda São João custou R$ 30,00; o ingresso no museu da baronesa foi R$ 1,00; jantamos por R$ 10,00 no restaurante plaza gril; o Hotel Paris cobrou R$ 20,00; a passagem da balsa de Rio Grande a São José do Norte custou R$ 1,70; o passeio de charrete de São José do Norte a praia do mar grosso saiu por R$ 15,00; almoçamos no Brisamar por R$ 15,00; o passeio de scuna foram R$ 5,00; para o pernoite no Hotel Garibaldi cobraram R$ 20,00; jantamos em Piratini por R$ 6,00, e almoçamos por R$ 10,00; a visita ao Castelo mais R$ 13,00.
Os viajantes: Daniel, Silvana, Helmut, Neci, Ivan, Eusa, Valter, Cristina, Caroline, Martha, Josmar, Deca, PF.
Partimos à noite com temperatura agradável. No percurso muita neblina. Às 07:16 h entramos na BR 158; chegamos em Pelotas às 11h10min no trevo da BR 116 com a BR 392. Observamos a rodoviária alaranjada. Uma bela manhã ensolarada. Atravessamos o canal de Santa Barbára. Passamos pelo centro da cidade e fomos conhecer a Charqueada São João; visitamos a sede acompanhados por um guia. Almoçamos. À tarde colocamos coletes salva-vidas alaranjados para passear de barco pelo Arroio Pelotas; notamos construções de antigas charqueadas abandonadas; observamos um cardeal-do-banhado pousado na vegetação arbustiva. Voltamos. Fomos no centro conhecer o Parque Museu da Baronesa; nas suas dependências, vimos os vestuários, móveis, fotos antigas, cozinha, piano, salão de baile, jardim interno com reservatório d'água. Mais tarde, na Av. Bento Gonçalves passamos em frente ao estádio de futebol do Pelotas. Nos arredores da praça central muitos prédios antigos: o Mercado Público, o prédio da prefeitura, o Teatro Guarani, e o Teatro Sete de Abril. Caminhamos pelo calçadão, e visitamos a igreja São Francisco de Paula. Chegamos à noite no Laranjal com pouquíssimas pessoas nas ruas; caminhamos na praia vazia, e andamos num trapiche de madeira. Depois em Rio Grande procuramos o Hotel Paris, na Floriano Peixoto, 112, na parte antiga da cidade; ele foi construído no início do século passado; tem uma escadaria de acesso ao primeiro andar; dormimos em um quarto confortável, banheiro limpo, com sacadas para rua. Saimos para jantar; nos surpreendemos com a onipotência do antigo prédio da Alfândega no caminho até o restaurante Plaza Grill. Contemplamos um enorme eucalipto, onde uma placa indicava que fora plantado em 1877. Na manhã seguinte às 09:30 h entramos num barco próximo ao prédio da alfândega, trinta minutos depois desembarcamos em São José do Norte. Da barca avistamos a parte antiga de Rio Grande; potentes navios ancorados. Algumas gaivotas acompanhavam nosso passeio. Em São José agendamos almoço no restaurante Brisamar; entramos na igreja, subimos até o mezzanino. Procurávamos aventura; alguém sugeriu uma visita a praia do mar grosso. Fomos conversar com alguns charreteiros; solicitamos o serviço de duas charretes; numa embarcaram o Ivan, a Eusa, a Silvana e o Daniel; noutra o Josmar, a Deca, a Martha e o PF foram conduzidos pelo Iuri, e puxados pelo cavalo cigano. Partimos às 10:40 h; andamos por uma estrada arenosa; na vinda os cavalos cansaram. Às 11:20 h visualizamos a praia; ficamos alguns minutos caminhando pelas areias de uma praia com poucas casas. No retorno nossa charrete ia na frente, e num determinado momento olhamos pra traz e vimos o Ivan correndo ao lado da charrete para não deixar o cavalo ainda mais cansado. Então nos demos conta que todos deveriam fazer o mesmo: caminhar !!! O almoço no Brisamar foi maravilhoso, com uma variedade de pratos com frutos do mar. Mais tarde embarcamos numa scuna que o Helmut havia providenciado. Visitamos o porto novo com aqueles gigantescos navios, e os enormes guindastes. Cruzamos perto da ilha da pólvora. Conhecemos a biblioteca Pública de Rio Grande . Depois rumamos para um por do sol nos molhes da barra - um trilho num caminho calçado ladeado por grandes rochas de tamanhos irregulares. Levamos uma hora e meia para percorrer ida e volta o trajeto de 4,2km. Partimos às 16:30 h em direção ao Taim. Paramos no mercado Alvorada na Vila da Quinta, em Rio Grande, o Ivan comprou carne. Era noite quando chegamos na Estação Ecológica do Taim. Fomos recepcionados. Tinhamos que cozinhar. Antes assistimos ao vídeo sobre fauna e flora do banhado. Muitos auxiliaram a Cristina no preparo da inesquecível massa com molho de camarão. Por volta da 01h fomos dormir. O sábado amanheceu ventoso e com nuvens; sol fraco; caminhamos por uma trilha no mato nativo com frondosas figueiras-de-folhas-miudas. No banhado observamos tachã, garça-branca-pequena, joão-grande, pardais, vira-bosta, bem-te-vi, martim-pescador, maçarico; gado pastando e uma capivara. Na Vila do Taim caminhamos pelas falésias da Lagoa Mirim. O Helmut, o Josmar e o Ivan assaram peixe no almoço. O PF cozinhou arroz integral e lentilha. À tarde visitamos a trilha do tigre em direção a Lagoa. No caminho muitos coscorobas, alguns cisnes-de-pescoços-pretos, caracará, carrapateiro, chimango, maçaricos, marrecas-irerê, e um tigre-d'água na estrada. Em frente a Lagoa, num local muito calmo nos deparamos com uma tropa de cavalos correndo, e um barco com dois pescadores. Deitamos na grama, e aguardamos o por do sol. No retorno paramos para observar linhas pequeninas no céu, quase imperceptíveis, formada por milhares de maçaricos-pretos em revoada; foi o ponto alto das nossas lembranças. Voltamos e procuramos um local no asfalto que pudéssemos estacionar e descer para continuar apreciando essas aves. Seguimos viagem. Por volta das 18:45 h nos dirigimos para Piratini. O Valter tinha agendado pernoite no Hotel Garibaldi. No domingo pela manhã fomos ciceroneados por uma guia pelas ruas históricas da cidade. Conhecemos o prédio que foi a sede do antigo governo. Entramos no Museu Farroupilha. Vimos a sede do jornal O Povo. A cidade está situada numa região de amplas coxilhas. À tarde conhecemos o Castelo de Pedras Altas. Rodamos 35km por estrada de chão. Uma neta do Joaquim Francisco de Assis Brasil nos conduziu pelo Castelo; uma volumosa biblioteca; fotos antigas; presentes recebidos por ele em suas viagens pelo mundo. Passeamos pelo pátio; conhecemos o kauri, uma árvore da Nova Zelandia. Era noite quando partimos para Santa Maria. Pelo odômetro do microônibus rodamos 1.270km. Maior parte das estradas asfaltadas em bom estado de conservação. Trechos sem muita qualidade: Santa Maria até São Sepé; 37km com asfalto ruim da RS 702 de Piratini a BR 293; 35Km de estrada de chão batido de Pinheiro Machado ao Castelo de Pedras Altas.
Custos:
Pagamos para a locação do microônibus R$ 1.418,00; o almoço e o passeio na fazenda São João custou R$ 30,00; o ingresso no museu da baronesa foi R$ 1,00; jantamos por R$ 10,00 no restaurante plaza gril; o Hotel Paris cobrou R$ 20,00; a passagem da balsa de Rio Grande a São José do Norte custou R$ 1,70; o passeio de charrete de São José do Norte a praia do mar grosso saiu por R$ 15,00; almoçamos no Brisamar por R$ 15,00; o passeio de scuna foram R$ 5,00; para o pernoite no Hotel Garibaldi cobraram R$ 20,00; jantamos em Piratini por R$ 6,00, e almoçamos por R$ 10,00; a visita ao Castelo mais R$ 13,00.
Os viajantes: Daniel, Silvana, Helmut, Neci, Ivan, Eusa, Valter, Cristina, Caroline, Martha, Josmar, Deca, PF.
Esta viagem foi muito legal! Conhecemos tantos lugares. O castelo de pedras altas é lindo, encantador!
ResponderExcluirLegal teu blog, PF. Necessárias lembranças.
bjo