segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Na fronteira de Rivera


Os dias continuam chuvosos em Santa Maria; estava nublada a manhã de quarta-feira quando viajamos em direção a fronteira sudoeste do Rio Grande do Sul. Visitamos Rivera, cidade Uruguaia que se avizinha com Livramento.

Na vastidão da paisagem observamos que algumas coxilhas já apresentavam a floração vibrante da maria-mole. Também muitos espinilhos e várias acácias-negras harmonizavam suas flores amarelas com o verde dos campos.
 

Contemplamos a cidade de Rosário do Sul pouco antes de atravessar a extensa ponte de concreto sobre o Rio Santa Maria. Adiante, quando passamos sobre o Arroio Carolina estávamos perto de Livramento. Entramos na cidade pela Avenida João Goulart. Notamos que as enormes canafístulas no canteiro central estão com suas copas cobertas de frutos. Ali um relógio          digital indicava dezenove graus às 10h08min.

Contornamos o Parque Internacional pela 33 Orientales no lado Uruguaio. Entramos em Rivera pela Avenida Sarandi,  uma das mais movimentadas.

Não caminhamos muito para encontrar as encomendas de alfajores, vinhos chilenos e queijos uruguaios. São várias lojas concentradas em poucas ruas; aquelas que comercializam seus produtos importados em dólar praticavam o câmbio por R$ 1,85 a R$ 1,90.


Visitamos a praça principal, que tem uma linha imaginária unindo os dois países. Ali os passeios são amplos, as araucárias frondosas, os ipês estão amarelos, e as azaleias com muitas pétalas lilases. Numa de suas extremidades foi montado um galpão crioulo em comemoração a Semana Farroupilha.


Viajei no dia 16/09/09 de carona com Fernando Noal. Era 07:33 h quando cruzamos pelo viaduto da BR 158/RS 287. Rodamos cerca de 111km pela faixa nova para Rosário do Sul até a BR 290; dali mais 119km para chegarmos em Livramento.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Uma manhã na Redenção


Do hotel onde estávamos na Praça da Matriz fomos a Rua da Praia, a mais antiga da cidade. Compramos no centenário Mercado Público. Subimos no terraço da Usina do Gasômetro para acompanhar o por do sol no Guaíba, depois visitamos a Casa de Cultura Mario Quintana.
O domingo amanheceu nublado. Depois do meio-dia observamos um céu azul com algumas nuvens brancas. Durante todo dia o Parque da Redenção recebeu muitas visitas. Vimos que os ipês-roxos enfileirados ao longo da calçada do espelho d'água estão com suas flores exuberantes, tanto quanto as eritrinas mostram suas pétalas vermelhas.


Caminhando pela Avenida José Bonifácio percebemos que as tipuanas estão desfolhadas, e grande parte das suas copas estão cobertas com samambaias. Ali o canteiro central é formado por uma área de terra a descoberto, está alternadamente calçado com rochas basálticas quadradas e granitos irregulares.
Enquanto passeávamos pelo Parque optamos por um almoço no restaurante vegetariano Govinda. Mas ainda não tínhamos visto que as folhas novas do Ginkgo biloba estavam brotando. Tampouco sabíamos que na próxima segunda-feira haveria chuva forte com granizo.
Os viajantes Adéli, Daniel e PF foram para Porto Alegre de carona com Rafael e Marília no sábado pela manhã. Retornaram para Santa Maria no feriado da segunda-feira, no ônibus das 17:00 h.