O sábado amanheceu nublado. Permaneceu assim  toda manhã durante o passeio que fizemos ao campestre do Menino Deus. Estive no Rincão há cerca de quinze anos; portanto, tinha pouca lembrança dos lugar
es que passei. 
A Av. Euclides da Cunha estava movimentada. Quando entramos  na Rua Antonio Dias, andamos por alguns minutos ao lado de uma multidão que participava da procissão de Santo Expedito.
Quando chegamos na esquina da  Rua Guaraci Schmidt, entramos à esquerda.  A última  vez que visitei  a localidade ainda não existia nenhum trecho asfaltado. Agora todo o percurso da Rua Cecília Silveira está rodeado de sítios, continua pedregoso e estreito. 
Rodamos  até o final  para encontrar  o Rancho Amaral.
Rodamos  até o final  para encontrar  o Rancho Amaral.
Aguardávamos o surgimento do sol, e mesmo com sua ausência ficamos mais tempo para entender o por quê da presença intensa de algumas  aves na copa de uma frondosa canela, sem flores e sem frutos, do que os minutos  necessários para o Everton e a Michele identificá-las.
Caminhamos morro acima por uma trilha rochosa  na mata até um topo em campo aberto.   Descemos em direção ao vale.  Ficamos em frente ao véu d’água da cascata da gruta, chegamos ali  margeando o riacho, que é  uma das 
nascentes do Rio Vacacaí. 
nascentes do Rio Vacacaí. 
A listra amarela na asa é de fácil percepção, mas foi preciso ver o tecelão voando para notar essa mesma cor em seu uropígio. Apenas alguns segundos de vocalização vinda da encosta íngreme coberta de árvores nativas para registrar a ocorrência do gavião-relógio. Preocupando-se mais com sua alimentação do que  com a presença humana, os surucuás foram os mais fotografados. Contamos duas saíras-viúvas passeando rapidamente nos ramos com frutos maduros da carobinha, e um beija-flor-de-topete  pousado por instantes. São tão ariscas a  juriti-pupu e a gemedeira quanto é demorada sua identificação.
Um grupo formado por onze pessoas viajou em cinco veículos no passeio organizado pelo Clube de Observadores de Aves. Voltamos antes do meio-dia, e da chuva da tarde. Viajei de carona com o Eder, morador de Camobi. 
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