Para chegar a Rosário do Sul  transpomos o Rio Santa Maria. Notamos que a pequena largura do espelho d'água deixava descoberto a areia esbranquiçada à margem direita do rio, avistamos a vegetação nativa da mata ciliar preservada, e reparamos que extensas áreas planas estão sendo preparados para o plantio de arroz. 
A pr
esença de grandes açudes nos campos, a profusão de capões de eucaliptos, o romper da cadeia de montanhas da Serra Geral ao norte, e o imponente e rochoso Cerro Palomas  contrastam com  o plano do terreno.
Distante 160km de Santa Maria atravessamos o  Rio Vacaquá,  um dos limites municipais entre Rosário  e Livramento.  Encontramos as corticeiras-do-banhado  floridas nas várzeas do Arroio do Salso. Entretanto, passamos por três  pontes sem descrição  dos seus cursos d’água. 
A partir  da Av. Walter Jobim em Santa Maria, rodamos cerca de 240km durante três horas e dez minutos até a Praça Internacional na Fronteira. Quan
do chegamos em Livramento estávamos a 500km de Porto Alegre, que é  mesma distância que separa  Rivera de Montevidéu.
Pela manhã  visitamos a feira que acontece todos os domingos  na Avenida Cuaro. Locomovemo-nos pelas imediações da Plaza 18 julio,  na esquina com a General Artigas.  
Percorremos o chão batido da rua Lazaro Gadea para conhecer a casa onde o vapor dos tijolos sendo queimados num forno
,  indicava o local  onde eles são fabricados artesanalmente.
As lojas da Av. Sarandi que estavam funcionando no domingo chuvoso comercializavam seus produtos importados com  o câmbio de U$ 1,00 (um dólar) valendo R$ 1,82 (um real e oitenta e dois centavos). À tarde adquirimos dulce de leche e alfajores na única  queseria   que encontramos aberta, das diversas que existem na Rua  Agraciada. 
Viajei de carona com o Pedro, e por sua sugestão  fomos agradavelmente recebidos na casa do Simon, Anais,  Hugo, e da Ve
rônica. Partimos numa tarde quente e ensolarada de sábado, retornamos à noitinha de um domingo nublado.
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